terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mazembe x Internacional



O Internacional começou mais agressivo, porém atacando de forma inteligente. Isso resultou em duas chances claras de gol, no que seguiu encurralando o adversário, que abusou das faltas para matar o ataque do Internacional.
Aos 10 minutos, o Internacional, em toques rápidos, levou a bola dentro da área e quase Rafael Sóbis abriu o placar, numa chance incrivelmente perdida. Logo em seguida o Mazembe respondeu em um velocíssimo contra-ataque, quase marcando. E aos 13, novamente o Mazembe põe o Internacional em risco em um bom chute de longe de Kabangu.
A partir daí o Internacional passou a prender mais a bola, chamando o Mazembe para sair de seu campo defensivo. Isso equilibrou a partida e surtiu resultados em dois momentos: aos 18 e 21, D’Alessandro e Tinga, respectivamente, de cabeça tiveram boas chances para a equipe sul-americana.
Aos 22, o Mazembe, em um rápido contra-ataque, quase abre o placar. O que também ocorreu aos 41, sempre pela direita do Internacional.
Logo no início do 2º tempo, o time africano alça uma bola na área, Caluyituka tem tempo de girar na frente do zagueiro para quase marcar. O Internacional pressiona e um jogador do Mazembe faz falta violenta em Rafael Sóbis. Desta vez foi o Internacional que quase marcou na cobrança de D’Alessandro, que um jogador da barreira desviou.
E eis que aos7 minutos o Colorado sofre um golpe derradeiro: o Mazembe alça uma bola na entrada da área, a bola é escorada de cabeça para o ótimo Kabangu receber livre, dar dois toques sem deixar a bola cair, tirando Índio do lance e acertando o ângulo esquerdo do goleiro Renan, que nada pôde fazer.
Assim o Mazembe, recuado, passou a explorar os contra-ataques.
Aos 10 minutos, em cobrança de escanteio, Índio subiu sozinho para cabecear muito mal. A esta hora apenas Tinga articulava as jogadas para o Internacional, fazendo a ligação da defesa ao ataque.
Rafael Sóbis, o melhor em campo pelo Internacional, teve duas ótimas chances de marcar: aos 14, quando recebeu livre dentro da área e bateu forte, para a defesa do grande goleiro Kidiaba, um verdadeiro monstro no gol, e aos 19, quando recebeu um cruzamento pela esquerda e cabeceou com perigo.
Aos 17, Alecsandro, completamente inoperante, e Tinga são substituídos. D’Alessandro sumiu na partida. Aos 24 minutos, Giuliano, cara a cara com o goleiro, perde outra chance incrível, porque Kidiaba fez defesa milagrosa.
A partir daí o Internacional sentiu o nervosismo, tanto que aos 30 minutos Kabangu, de falta, quase amplia. Renan rebate para escanteio. E enquanto a estrela do Mazembe brilhava, a de Celso Roth, técnico da equipe brasileira, apagava as últimas chances dos sul-americanos: inexplicavelmente substituiu o atacante Rafael Sóbis pelo meia Oscar.
Nei, de fora da área, arrisca aos 33 e quase marca. Então o Internacional passa a errar tudo: passes, lançamentos, jogadas ensaiadas, comete faltas desnecessárias.
Aos 40 veio o tiro de misericórdia: Kidiaba, não satisfeito em fechar o gol, dá um preciso lançamento a Caluyituka, que recebe sozinho pela esquerda, pedala ninguém menos que Guiñazu e bate à direita de Renan. Assim o Mazembe faz jus a alcunha de Todo Poderoso calando a torcida colorada classificando-se para a final do Mundial de Clubes da Fifa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário